A desigualdade social é visível na realidade do país. As
contradições, desafios e conflitos são comuns no dia a dia, por isso, Andreia
Cristina Resende de Almeida e Julio Candido de Meirelles Junior abordaram o
tema em sua pesquisa. O objetivo do trabalho é evidenciar o respeito e o apoio
aos direitos humanos e desenvolver práticas que auxiliem no desenvolvimento
social.
Os autores, entre outras coisas, buscam formas de
identificar alternativas em direção a um futuro com maior justiça social e
ecológica, inclusão e sustentabilidade. Segundo eles, é urgente que haja um
espaço para discussões e proposições de ações coletivas efetivas e
transformadoras.
Para fundamentar o desenvolvimento da apresentação, os
pesquisadores citam Souza (2009) e Adorno (2008). O primeiro teórico esclarece
que a realidade brasileira é de uma desigualdade abissal e de uma pobreza
absurda num país abundante em recursos. A lógica cultural do sistema
capitalista – chamada indústria cultural por Adorno – nos induz a olhar para
esta questão como se fosse natural.
Como o fato de viver na pobreza, enfim, ser pobre e
desprovido de toda sorte de recursos fosse algo natural. O fato é que muitos
brasileiros estão condenados a um futuro sem perspectivas e a um cotidiano
muitas vezes humilhante, sem dignidade, sem respeito, sem estima.
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